24/11/2011

Quem pensa assim não é gago #11

"Conheço muita gente que me parece o exacto oposto da sua imagem pública: intelectuais analfabetos, queques grosseiras, devotos venais, esquerdistas impiedosos, optimistas deprimidos, voluntaristas débeis e sisudos de opereta. Têm tanto jeito para a propaganda."


Pedro Mexia, no seu Lei Seca

21/11/2011

Quem pensa assim não é gago #10

"A [atribuição] de culpa mais não é do que uma noção exacerbada da nossa própria importância e/ou influência. 

Entendo que precisemos de atribuir responsabilidades, porque nos custa aceitar o inexplicável. Mas a partir do momento em que assumimos escolhas e tomamos decisões, os únicos responsáveis pelas consequências das mesmas somos nós. E, às vezes, nem isso... Também pode dar-se o caso de um cataclismo...

Aceitar que o outro é responsável pelo que quer que seja é estarmos a atribuir-nos a categoria de incapazes, impotentes, irresponsáveis e imaturos."


Não que ache isto uma verdade absoluta. 
Como tudo, fará sentido função do contexto. Assim de repente, lembra-me algumas situações.

18/11/2011

Inércia da escrita #2

A vontade de escrever é pouca.
Em boa verdade, o que teria para escrever aqui nunca seria fruto de um estado de alma tranquilo.
A semana foi conturbada, com demasiadas ondas, muitas revelações negativas, contudo positiva no que diz respeito a tomadas de decisão.
Já que não podemos ter controlo sobre as atitudes alheias, vamos controlando aquilo que a nós diz respeito. Sempre, mas mesmo sempre, fiel a princípios como a honestidade, a seriedade e o empenho, sem tolerância para quem possa duvidar do contrário.

Mas deixando mesquinhices para trás, queria só dizer que o sr. Pedro Mexia tem muita razão naquilo que diz hoje:

"O argumento adulto é que a felicidade depende da estabilidade. Percebo essa identificação, reconheço que faz algum sentido. Mas não é a minha experiência. Só fui feliz quando estava instável, e sempre que encontrei a felicidade encontrei-a na vizinhança da infelicidade, entre enigmas e perigos. Longos períodos estáveis, por opção ou cansaço, nunca me trouxeram felicidade alguma. A estabilidade gera estabilidade, que gera tédio. E o tédio não é vida. Só me senti vivo em momentos instáveis, nos quais era me impossível separar a infelicidade e a felicidade, o medo e a glória. O argumento adulto não me serve de nada."

E por hoje é tudo.
Um bom fim-de-semana invernoso.

Inércia da escrita

Em homenagem ao chá quente que me tem acompanhado nestes dias:

17/11/2011

08/11/2011

Desabafos




Morder a mão que deu/dá de comer é muito feio.
É o mesmo que cuspir no prato em que se comeu.
É sinónimo de ingratidão, falta de respeito e lealdade (como dizia alguém num destes dias).

(ao menos assim, chapada sim, chapada não, vai-se aprendendo alguma coisa)

E quando se acorda com uma música na cabeça?

03/11/2011

Coisas importantes (ou não) da semana #15

Mais da quinzena, como já vem sendo habitual.
A reter, do tempo decorrido desde o último resumo:
http://timeout.sapo.pt/news.asp?id_news=3228
- Finalmente o Outono. É que, apesar de o Verão ser a minha estação de conforto, gosto dos casacos.
- Mais uma passagem pela capital, com cheiro a castanhas, café do Jeróni(y)mo e reposição de stock no armário.
- Afinal a ruptura tem retorno. Afinal há coisas que nunca mudam e ausências que talvez tenham solução (e o coração enche-se novamente, apesar de trazer à memória o passado que já não se consegue agarrar). Fica o lamento/pena dos descrentes.
-Leitura parada. (há dias assim)

E com um apagão mental me despeço. Até ao meu regresso.

P.S. Os tópicos acima mencionados são apresentados sem ordem lógica e razão aparente.