26/01/2008

Cadeira...

Horrores são associados à cadeira do dentista... Não percebo... Dá-me uma sonolência inexplicável... :) (talvez culpa da Antena 2)


Bom fim-de-semana!

21/01/2008

Era só mais um bocadinho...

... Estava-se tão bem... :)



(malditas responsabilidades... :S)

14/01/2008

Publicidade gira, pá!

Eu sei que me vou fartar disto... sei... mas tá giro!

11/01/2008

Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.

Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como
Tabuletas
Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.

Excerto de "Tabacaria", de Fernando Pessoa

Narrow daylight

07/01/2008

...

"O teu blog anda um bocado chocho, não anda?!"
"Anda, sim sr.!"
Falta de inspiração... (expiração... inspiração... expiração...)

06/01/2008

Previsão para amanhã...

"CENTRO: Céu geralmente muito nublado. Períodos de chuva. Vento fraco (inferior a 15 km/h), temporariamente moderado (20 a 35 km/h) do quadrante oeste nas terras altas. Pequena descida da temperatura mínima. Neblina ou nevoeiro."

02/01/2008

Always... :)

Novo ano

Chegou 2008 e a diferença foi pouca... Não comecei, ao contrário de muitos anos anteriores, com intenções de mudar muito, de fazer algo diferente. Talvez tenha começado a fazer isso no dia-a-dia... Tentar mudar o que há para mudar, quando é preciso fazê-lo.
Olho para 2007 como um ano de mudança, ano em que muito de bom aconteceu. Sobretudo por pessoas que entraram na minha vida: um sobrinho, um amor, amigos... a felicidade que isso trouxe...
Naturalmente que houve momentos menos felizes, mas com esses aprendi, cresci mais um bocadinho.
No entanto, há votos para 2008... votos de que muito de bom venha, de que o que está para vir corra como o esperado, e que o inesperado seja agradável. Tenho os meus desejos, as minhas espectativas, mas sabem que mais? Desejo mais pelos que me rodeiam, porque quanto a mim, não me posso queixar muito! ;)
Bom ano!