From Ben Macintyre in Paris
De Sousa Mendes: an unsung Holocaust hero
A BOOK telling the remarkable story of a Portuguese diplomat in Bordeaux who saved thousands of people from the Nazi gas chambers has been published in France, 45 years after the wartime hero died a pauper in Portugal.
As the Portuguese Consul-General in Bordeaux in 1940, Aristides de Sousa Mendes single-handedly saved an estimated 30,000 people including Jews, stateless persons and others considered undesirable by the Nazis, by issuing them with visas to Portugal in direct defiance of his instructions. It was, in the words of one historian, "the biggest rescue operation carried out by a single person during the Holocaust".
"How many would have washed their hands and would have obeyed the orders of their superiors? Not him," writes José-Alain Fralon, a journalist at Le Monde who has published the first biography of the hero in France. (...)"
estraído do Jornal The Times de 14/08/98
Aristides, na antiga Grécia, significava O Justo. Assim era Aristides de Sousa Mendes. Foi este grande senhor, praticamente meu conterrâneo (natural de Cabanas de Viriato), que salvou milhares de judeus do holocausto nazi. Como Cônsul de Portugal em Bordéus a 1940 passou cerca de 30000 vistos para Portugal, em apenas 3 dias, qual Shindler português, recusando-se a participar da chacina e desobedecendo às ordens de Oliveira Salazar.
Em forma de tríbuto, uma pequena associação, um grupo de teatro amador aqui da minha pequena aldeia, decide por em cena no exterior da casa, mais conhecida como Passal, infelizmente em ruínas, do cônsul da paz, uma fabulosa peça intitulada "Desobediência ou Acto de Consciência?", que relata a vida em Bordéus de Sousa Mendes de uma forma tocante. Este efeito deve-se à fantástica encenação, aos figurantes, que desenvolvem um papel importantíssimo ao longo de toda a peça, à música, aos efeitos sonoros... Enfim, um teatro que de amador não aparentava nada. Simplesmente lindo... sei lá, vi a peça ontem, mas ainda me faltam as palavras certas para descrever aquilo que senti.
De uma coisa tenho a certeza: fiquei com muito orgulho em ser conterrânea de uma pessoa que salvou milhares de vidas, e também de ser conterrânea de pessoas com tanto talento, com tanta alma para representar uma peça tão bonita como esta!
(Para mais informações sobre a vida de Aristides de Sousa Mendes consultar a página web do Instituto Camões)
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http://amigosdesousamendes.blogspot.com
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