"É sempre muito mais fácil culpar o outro. Mas há sempre o dia em que o outro não aceita a responsabilidade pela vida alheia, esse papel já não lhe serve. E aí eu quero ver o que vais fazer com a tua vida... Já sabemos que culpar o outro não adianta de grande coisa nem resolve nada, mas enfim, a pessoa livra-se da responsabilidade e o outro atribui-se a si mesmo uma importância que não tem. É, como em tudo, uma situação que serve aos dois. No dia em que o outro se cansar, te mandar à merda, te disser pra olhares pro espelho, virar costas e se for embora acontece o quê, agora que não tens ninguém pra responsabilizar?
Há quem viva uma vida inteira assim, a responsabilizar o outro, a sentir-se responsável por todas as desgraças que acontecem ao outro. Deus me livre... "
Isa em "Eça é que é essa".
Hoje é um daqueles dias em que isto faz muito sentido.
Felizmente, a dose de sentimento de culpa costuma equilibrar com outra boa dose de costas largas e ao fim de algum tempo de raciocínio, resta uma linha ténue entre a tentativa de justificação do comportamento alheio e o sentimento de pena.
Mas como costuma dizer a minha avó, "penas têm as galinhas".
Felizmente, a dose de sentimento de culpa costuma equilibrar com outra boa dose de costas largas e ao fim de algum tempo de raciocínio, resta uma linha ténue entre a tentativa de justificação do comportamento alheio e o sentimento de pena.
Mas como costuma dizer a minha avó, "penas têm as galinhas".
Sem comentários:
Enviar um comentário