16/06/2011

Considerações

No fundo, o que quis dizer, nalgumas publicações anteriores, resume-se a isto:
Há quem pense que se é feliz porque se tem mais qualidades, mais amigos, mais km percorridos e mais bens adquiridos. Há um elemento comum a todos eles: o "mais", advérbio de intensidade, ao qual se recorre para compor o grau comparativo de superioridade.
Não quero ter "mais", mas sim "bem". Boas qualidades, bons amigos, bons conhecimentos e bons valores. Não pela superioridade, mas pela individualidade. Porque a minha realização pessoal passa por ser correcta e coerente com os meus ideais. Porque o que se vê, não é o que se sente, e porque a felicidade não é aquilo que os outros julgam ver, mas aquilo que sentimos, e fazemos sentir.
Por tudo isto, desprezo disputas, competições e comparações e entristeço-me com desentendimentos (mesmo os alheios). Não que não os tenha, mas porque tento não os ter (neste caso, a defesa poderá ser interpretada como o fomentar da disputa, quando muitas vezes, na verdade, é apenas uma tentativa de protecção, ou o orgulho a acusar o toque).

Quero ser melhor, todos os dias, mas melhor do que sou agora, não melhor do que qualquer outra pessoa.

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