"A intensidade dos bons momentos é directamente proporcional à intensidade dos maus momentos. A maus momentos seguem-se, invariavelmente, melhores momentos e, muito provavelmente, bons, excelentes, indescritíveis momentos.
Nós, os que tivemos o (aparente) infortúnio de experimentar os maus momentos somos também aqueles que melhor se conseguem deliciar com os bons momentos. Esta ginástica emocional, esta amplitude de sensações é boa na sua essência, torna-nos (mais) vivos (do que os “outros”) e elimina a apatia que consome todas as vontades. Visto por este prisma… os maus momentos são, eles mesmos, bons momentos e devem ser vividos com a mesma clarividência, alegria e positivismo que aqueles (a que normalmente apelidamos de bons). Bons ou maus são momentos de vida, de arbítrio, de decisões, de deleites e de existência. Viver assim, acima dos bons e dos maus momentos, liberta-nos e preenche-nos…
Não podia estar mais de acordo.
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