Raramente me vejo com tranquilidade. Por vezes, vivo debaixo de um típico céu de Inverno, carregado, na iminência de desabar numa bátega... sinto-te descontente com tudo e com todos, sobretudo comigo.
Frequentemente mereço puxões-de-orelhas, porque raramente tenho razão no que penso acerca de mim e daqueles que me rodeiam. Tenho tanto e parece que valorizo tão pouco...
Temo ficar/estar só, mas cada vez mais porque não aceito a minha presença como ela é, sobretudo quando deixei de ter motivos para não acreditar em mim...
Parece que ao fim de tanto tempo, tenho que aprender a viver comigo... tenho que aprender a não me refugiar na presença dos outros... relativizar a minha presença nas suas vidas... aprender a ser eu.
Caminhada dura... tarefa que não posso dividir com ninguém...
Quanto a ti, és o meu "Porto-de-abrigo"... e sei que imaginas o que isso significa para mim...
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