TV

Não sou pessoa de me indignar em demasia com aquilo que passa na tv, até porque o tempo para o poder fazer geralmente é melhor aproveitado. Mas quando se passa uma semana de convalescença e a única forma de distraír os neurónios é dar-lhes um pouco de radiação televisiva, eis que surgem alguns conflitos interiores. Enquanto vai havendo FOX para distraír, não há conflito possível. Porque se não gostamos tanto de uma determinada série, podemos sempre recorrer aos canais alternativos da Sic, ou até aos canais de música...

E quando não há vida para além dos 4 canais públicos?! O drama... o horror... a tragédia... ou então não. Podemos ver programas culturais na RTP2, um ou outro programa de entretenimento na RTP1 (desde que não tenha a sombra do gasto amigo Fernando Mendes) e algumas séries na Sic.

Agora vejamos... onde fica a TVI?! Na vergonha e em tudo que a televisão produzida em Portugal pode ter de errado. Temos, em horário nobre, programas que enfim, dispensam todos os comentários que me viriam à cabeça, tipo... até-custa-dizer-o-nome-por-ser-tão-ridículo. Depois temos aqueles programas que, descubro eu ao desfolhar uma revista, passam cerca das 2 da matina (e se a TVI funcionar como nos velhos tempos, será mais para as 3 da manhã, devido ao intervalo de 45 min que antecede o programa), do género dessa série de pouca importância e referência nos outros países, que é, ou era transmitido na FOX Life (à qual tão poucos têm acesso), de nome Nip Tuck. Será que vale a pena desenvolver o tema, de tão gasto que está? Hum... é melhor não! Vamos valorizar o que nos torna incultos e fúteis! E viva Portugal!