Reza a tradição académica que o caloiro deve ser praxado. O melhor que pode acontecer ao caloiro, essa besta inculta, é a praxe, praticada de forma íntegra. Quando se chega a uma universidade e nada se conhece, o mais importante é, sem dúvida, a integração na comunidade académica. Sem uma devida integração, o caloiro nunca se sentirá à vontade no meio que frequenta, o que pode vir a prejudicar todo o seu desenvolvimento e evolução a nível universitário, a não ser que a intenção da besta seja passar os dias com a cornadura enfiada nos calhamaços e a inalar o pó da Biblioteca Geral. Talvez pôr um caloiro dizer coisas absurdas e fazer outras ainda piores pareça uma tolice de estudantes com a intenção de humilhar alguém, mas não o é, na minha opinião. Um caloiro receptivo a brincadeiras só tem a ganhar: facilmente obtém amizades, tanto dos doutores, como dos outros caloiros.
Portanto, Doutores, praxem... mas praxem com cuidado... ezeze...
