29/03/2011

27/03/2011

Gerações

E esta geração que se auto-comisera, tem memória excessivamente curta.
Esquece-se facilmente dos dramas vividos pelos pais e familiares durante a guerra colonial e do sofrimento infligido durante anos em todas as famílias, pelos filhos perdidos na guerra.

A falta de perspectiva torna-nos mesquinhos, infelizes, insatisfeitos.

17/03/2011

à portuguesa

Ainda estou para perceber este velho bom hábito que é característico deste povo, de guardar tudo para a última hora, para o último minuto. Este prazer em fazer tudo no limite, e arrastar tudo e todos nesta corrente.
É giro. Sobretudo quando estamos fora da corrente.

16/03/2011

Infância



Dava lá um pulinho e esquecia, nem que fosse por breves instantes, as preocupações características da vida adulta.

15/03/2011

Spinning bike a.k.a. tira-neuras


Ou "a falta que faz consumir energia física para libertar ideias".

13/03/2011

King's speech



Loved it.

Adenda: Não podia deixar passar esta cena em branco. Pela interpretação, pela discreta (e lindíssima) banda sonora e pelo arrepio que, pelos factores anteriores, provoca.

07/03/2011

Wow

Mais uma seguidora!

Blog popular, este.

Quem pensa assim não é gago #2

Há quem diga que é nos momentos maus que vemos realmente quem são as pessoas importantes. Eu confesso que já pensei dessa forma, mas cada vez mais tenho a certeza de que é nos nossos momentos altos, nos nossos momentos de sucesso e de felicidade, que se vêem quem são as pessoas que gostam realmente de nós e que ficam genuinamente felizes quando nós estamos felizes. É isso que tenho notado ao longo da minha vida. É que é muito fácil estendermos a mão quando o outro está no fundo do poço, e é tão bom pensarmos que é bom haver alguém com problemas piores do que os nossos, o que acaba por ser sempre reconfortante, mas quando o outro sobe, alcança algo para o qual lutou, ou se apaixona perdidamente por alguém realmente especial e fora de série, quando antes estava ali solteiro e disponível para o que quer que fosse, ou quando tem coragem para fazer algo que eles próprios não têm, então aí sim começam os problemas, e, de repente, muitos se transformam em velhos do Restelo. E é aí que precisamos obrigatoriamente de começar a separar o trigo do joio. Porque há pessoas que não conseguem simplesmente conviver com as coisas boas dos outros e vão sempre tentar fazer tudo para destruir isso, para que no final as pessoas voltem novamente àquilo que eram antes.


Capturado a Miss. Kitty Fane, com a certezinha absoluta de que tem muita razão.

03/03/2011

Quem pensa assim não é gago #1

"A intensidade dos bons momentos é directamente proporcional à intensidade dos maus momentos. A maus momentos seguem-se, invariavelmente, melhores momentos e, muito provavelmente, bons, excelentes, indescritíveis momentos. 


Escrito pela Miss Glitering, no "às 9 no meu blogue".

Não podia estar mais de acordo.